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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Aí Ray, o que eu te fazia se te pusesse as mãos em cima





Ray Donavan é um daqueles produtos televisivos que tem tudo para dar certo entre homens e mulheres. É assim uma espécie de série unissexo. Tem bons atores para boas personagens, que têm bons diálogos, num clima de tensão, violência, vícios à maneira, solidão qb e, para nós, (ou para quem aprecia homens não demasiado bonitinhos) um extra
— os braços de Ray (interpretado por Liev Schreiber), o irlandês bad boy, com coração mole, que tortura com choques elétricos o tipo que tentou extorquir o irmão e a seguir adormece a filha nos bracos, enquanto canta Cat Stevens, ou que chora ao lembrar-se da irmã, que se suicidou há vinte anos. Ray Donavan é uma série tão podre de boa quanto o seu protagonista, o que implica que vou voltar com ela a este blogue mais umas tantas de vezes. Para já, amo toda a disfuncionalidade daquele trio de irmãos, o boxer, a vítima e o sobrevivente, respectivamente Terry, Bunchy e Raymond, estou apaixonada pela mulher ruiva de Ray e guardo, em todos episódios, um especial carinho pela cerveja no topo do bolo, o pater familia,  a personagem de Mickey Donavan, interpretada por (e aqui faço vénia) o talentoso Jon Voight (sim, o pai de Angelina Jolie).

Se ainda não viu, não perca mais tempo: é que há mais de 30 episódios para ver!


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