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domingo, 3 de janeiro de 2016

De regresso a 'Ray Donavan'

Voltando a 'Ray Donavan', a série que, por estes dias me, tem ocupado algumas noites, em incursões pelo dark side de uma Los Angeles construída a castelos de coca, sexo e perversão e à qual Ray faz uma faxina de luxo, enquanto a sua vida pessoal é basicamente uma desgraça. É uma grande, grande série. Peca apenas por alguns 'empastanços' - há situações que se resolviam em uma ou duas cenas em casa episódio, mas são levadas um pouco ao colo, como se fosse preciso encher buracos. Pois bem, não é, porque tudo o que está lá é muito bom. Vou na segunda temporada e continuo a recomendar com ainda maior veemência. Liev Schreiber é arrasador e as cenas com a mulher Abs, interpretada por Paula Malcomson fazem-nos acreditar que são marido e mulher à beira da autodestruição de um casamento feito de sombras sobre sombras.


De notar o episódio relativo ao aniversário do filho mais novo de Ray, Con, realizado pelo próprio Liev e que se desenrola, na segunda parte, quase como se se tratasse de uma peça de teatro - todas as personagens juntam-se em casa de Ray para o que seria uma festa de anos, mas rapidamente o épico resvala para o dramático e para uma dança em que os esqueletos guardados debaixo de todas aquelas camas emergem e dizem 'deixam-me entrar'.



A ver com muito amor e pouca moderação.


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