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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

#momentos para não pensar (muito): O Mentalista, pois então

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Sabe bem não ter de fazer qualquer esforço mental para acompanhar as imagens no ecrã. Tenho em lugar especial do meu coração as séries que me permitiram ser feliz, simplesmente porque não me exigiam qualquer esforço e me fazia abstrair durante 40 e tal minutos de tudo e mais alguma coisa há minha volta. Não são obras primas. Não vão ficar para a história. Não têm desempenhos excepcionais. Mas não podemos viver sempre em êxtase. É o mesmo que a paixão: em estado contínuo, dava cabo de nós. Pelo meio, precisamos dos momentos tranquilos, em que as emoções estão em velocidade cruzeiro. Estas séries são a minha velocidade cruzeiro ao final de dias em que tenho o cérebro queimado. Por isso mesmo, O Mentalista, que está a chegar ao fim, já me deixa saudades. Porque o tempo torna as personagens familiares e acabamos por criar laços (não, não sou louca).
A série não tem absolutamente nada de especial. A não ser aquela chávena de chá sacramental. E o facto de Simon, personagem principal, ter ganho a vida como vidente, até que se redimiu, assumiu que era tudo falso e coloca as suas habilidades ao serviço dos bons. O resto é lugar-comum: Simon Baker como Patrick Jane, um detective e consultor independente do  California Bureau of Investigation (CBI) e Robin Tunney como a detective Teresa Lisbon, que de inicio resiste abertamente a ter Jane na sua unidade, dado que não cumpre ordens, é teatral e narcisista e não conhece limites. Afinal, é um homem acossado por uma tragédia que apenas junta forças com a polícia para encontrar o responsável pela morte da sua mulher e filha (claro que depois se revela um bom rapaz que quer sempre apanhar os maus da fita). E vão cinco temporadas. Missão atingida, há espaço para um afastamento de Patrick e da detective Lisbon, que culmina no final da 6º temporada com uma declaração mútua de amor. Para rematar, a 7ª e última mostra os dois, já enquanto casal, a tentarem fazer com que relação resulte. Falta-me ver o último episódio mas já adivinho bebés a caminho. Não imaginam como isso me deixa contente!

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